terça-feira, 12 de novembro de 2013

O "Acorda Buriti" denuncia desvio de recursos com a construção de poços

Comunidade Poço Verde debatendo a questão d' água

O "Acorda Buriti" é um movimento legitimamente buritiense que nasceu das manifestações de rua, que cobram a melhoria dos serviços públicos, com esse objetivo e sensível ao sofrimento dos municípes em razão da seca, colocou seus integrantes em campo e realizou um levantamento simplório dos poços artesianos cavados no município de Buriti nos últimos 9 (nove) anos, constatou-se que dos quase 40 (quarenta) poços visitados, 100% por cento deles apresentam algum tipo de irregularidade.
As irregularidades identificadas vão do total abandono do poço cavado à troca da bomba de sucção com as especificações corretas por um modelo muito inferior. A título de exemplo cita-se os poços dos povoados, Campo Comprido, Cancela/Poço Verde, São Francisco, Tavares e Lagoa dos Binga, todos ao invés de estarem funcionado com uma bomba adequada, foi colocada uma fraca bomba sapo.

Povoado Lagoa dos Binga (bomba sapo)

Povoado São Francisco (bomba sapo)

Povoado Poço Verde (bomba sapo)

A irresponsabilidade maior são os poços totalmente abandonados, inativos, sem equipamento nenhum, mas estão prontos para funcionar, porém, a ganância por dinheiro foi maior, que deixou as comunidades a "ver navios". A situação é muito grave há poços com orçamento de até R$ 150,000,00 (cento e cinquenta mil reais), que certamente foram desviados para atividades indevidas, nessa situação de abandono tem-se como exemplo os poços dos povoados Valença (Carranca), Fazenda do Edgar, Alazão, Riacho Grande, Cabeça do Boi; Ruas: Santa Helena, Pequizeiro (com 2 poços), Piscina e João Roberto.

Povoado Riacho Grande (poço inativo)

Rua do Pequizeiro (2 poços inativos)

Rua João Roberto (poço inativo)

Assim, essas comunidades continuam sofrendo com a falta d’água, os mais vulneráveis são os idosos e as crianças que precisam de todo forma de ajuda para sobreviverem. Na verdade, esse tipo de crime cometido pelos administradores do erário deve ser comparado a homicídio qualificado, por abandono de obra fundamental à sobrevivência humana, pois mata as pessoas aos poucos de sede e fome.

Informações do movimento "Acorda Buriti"

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