segunda-feira, 23 de maio de 2016

A Chuva madrugadoura

A chuva na madrugada desfez a conclusão de Vicente de Paula. Ele afastara por completo a possibilidade de chover sobre a Chapada. Completava uma semana sem nenhuma gota de chuva no Baixo Parnaiba. Poças de água indicavam que chovera em Anapurus no fim da tarde. Ituiu-se, portanto, que chovera ou choveria em Carrancas. E choveu. Eles se jogaram em redes e camas logo após acomodarem os pintos e os capotes, que a comunidade do Araça receberia, no galinheiro do Vicente. (A comunidade do  Araça garantiu 200 hectares de Chapada em nome da associação. Aumentou o numero de moradores e os 200 hectares não suprem mais as necessidades crescentes. Contabiliza-se 70 hectares onde se coletam bacuris. Moradores das comunidades vizinhas, como Angelim, percorrem os bacurizais à noite para que não seja vista a derrubada de bacuris verdes). Dentro de casa, as pessoas acordaram com a turbulência da Chuva madrugadora. Às cinco da manhã, não se pode mais dormir devido a zoada dos capotes adultos que passam o dia todo peregrinando pela Chapada do Vicente de Paula.  

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