segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Ministério Público investiga empresário Euclides de Carli


Após decisão do juiz da Vara Agrária, Heliomar Rios Ferreira, determinando o bloqueio de quinze matrículas de imóveis que pertencem ao empresário Euclides de Carli e correspondem a mais de 124 mil hectares, o Grupo Especial de Regularização Fundiária e Combate à Grilagem (GERCOG)  do Ministério Público instaurou inquérito civil para investigar mais denúncias de grilagem. 
A ação que pediu o bloqueio das matrículas de Euclides, considerado o maior grileiro do Piauí e do Maranhão, é do próprio Ministério Público. Agora com o inquérito, além do empresário, também serão investigados Maria Cecília Prata de Carli, Solo Sagrado Colonização e Negócios Ltda, Luiz Gonzaga Lopes, Maria dos Reis Ribeiro Lopes, Maria Raimunda Pereira Lopes, Vitório Antônio Lopes, Bernabete Ramos Lopes, David Antônio Lopes, Manoel Carmona de Araújo Rocha, Orquídea Leitão de Brito Rocha, Salém Barbosa Borges, Joana Ramos Lopes e o espólio de João Emídio de Sousa Marques.
Também serão investigadas Lísea Rocha da Silva, tabeliã do 1º Ofício da Comarca de Bertolínia, Filomena Pinheiro de Alencar e Márcia Brito Nogueira do 1º Ofício de Santa Filomena, e Railon Seraine Filho, do 1º Ofício de Gilbués.
Na portaria de nº 002/2016, de 25 de julho, os promotores de Justiça João Malato Neto, que é o Coordenador do Gercog, Flávio Teixeira de Abreu Júnior, Francisco de Assis Rodrigues de Santiago Júnior, e Sávio Eduardo Nunes de Carvalho, destacam a importância de investigar o caso pois "a documentação escoradora da ação declaratória de ato jurídico nº 0000759-98.2016.8.18.0042, da Vara Agrária de Bom Jesus, informa gritantes irregularidades na transferência de imóveis matriculados no cartório de registro de imóveis de Santa Filomena e documentação oriunda do cartório do 1º ofício de notas de Bertolínia e do cartório de Gilbués”.
Ficou determinado que o promotor Francisco de Assis Rodrigues de Santiago Júnior vai presidir a investigação. Também foi solicitado que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apresente eventuais informações sobre investigação que está em curso e que o Ministério Público do Maranhão apresente informações sobre participação dos investigados na aquisição de terras naquele Estado.

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